terça-feira, 12 de julho de 2016

Química - Gestão Ambiental2016



O ÁTOMO
Sua estrutura é basicamente dividida duas regiões: uma formada pelos prótons e nêutrons e outra, a eletrosfera, formada por elétrons e um grande vazio.

- Núcleo: É uma região maciça, compacta e densa que fica no centro do átomo. O núcleo atômico é divisível, pois é constituído de duas partículas diferentes:
- Prótons: são partículas carregadas positivamente com carga relativa igual a +1. Sua massa relativa também é de 1.
O número de prótons existente no núcleo é chamado de número atômico (Z) e é o responsável pela diferenciação de um elemento químico de outro, ou seja, cada elemento químico é formado por um conjunto de átomos que possui o mesmo número atômico ou a mesma quantidade de prótons.

Nêutrons: como o próprio nome indica, essas são partículas neutras, isto é, não possuem carga elétrica. Assim, os nêutrons diminuem a força de repulsão entre os prótons no núcleo (tendo em vista que cargas de mesmo sinal repelem-se).

Essas partículas subatômicas possuem a massa relativa praticamente igual à dos prótons, isto é, 1. Mas, na realidade, a massa do nêutron é um pouco maior que a do próton. Isso é interessante porque, se fosse o contrário, isto é, se os prótons fossem ligeiramente mais pesados do que os nêutrons, todos os prótons seriam transformados em nêutrons. O resultado seria que, sem os prótons, os átomos não existiriam.
Esquema de estrutura do átomo com as principais partículas subatômicas
Esquema de estrutura do átomo com as principais partículas subatômicas



Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/estrutura-atomo.htm
















quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um Jardim dentro de casa!!!


Se você ainda tem a ideia de que, para morar em apartamento, precisa abrir mão de um jardim, está na hora de rever seus conceitos. Saiba que existem plantas que se adaptam muito bem a ambientes fechados. Ficou com vontade de montar o seu próprio jardim de apartamento? Então, confira dicas de alguns especialistas.


Em primeiro lugar, é necessário analisar em quais condições está a área na qual você pretende montar o seu jardim. Alguns lugares são mais iluminados, outros são mais arejados... a escolha das plantas deve ser feita de acordo com a disponibilidade de cada ambiente, é o que explica o proprietário da empresa Jardinagem Escobar, Sílvio Luís Jardim.


Sílvio conta que, em geral, as plantas para ambientes internos são cultivadas em vasos e devem ser mais resistentes, sem necessitar de luz e água em abundância. É o caso das Bromélias, de alguns Cactus e das Samambaias, por exemplo. E não esqueça de dar preferência às plantas verdes, já que flores sempre são mais delicadas.

A designer de interiores e professora da Escola Criart, Marli Leal da Silva, lembra que a busca por compactuar com o meio ambiente está cada vez maior. Por isso, as pessoas que moram em apartamentos vêm valorizando espaços como a varanda. Existe, inclusive, quem mistura folhagens com frutas e verduras, cultivando uma pequena horta nesta área da casa. "Nota-se uma grande preocupação com o consumo de alimentos sem conservantes", comenta. Além disso, as plantas contribuem muito com o equilíbrio da temperatura no ambiente.

Outra alternativa para quem quer manter plantas dentro do apartamento é o jardim vertical. Luiz Alberto Pinheiro, arquiteto e dono da Floricultura 3 Pinheiros, explica que a técnica é simples, com vasinhos encaixados uns nos outros e colados na parede. No entanto, é preciso estar atento à manutenção e ao tipo de planta usado. Como a água tende a escorrer para baixo, as folhagens da parte de cima ficam secas e sem nutrientes. Mas existem duas alternativas para o problema: ou você utiliza um sistema de irrigação especial, ou escolhe plantas que não precisam de muita água, como aquelas que crescem nas cascas das árvores. Neste caso, as Orquídeas são uma boa opção.

Luiz destaca, ainda, que as plantas mais adequadas a ambientes fechados são as chamadas plantas de sombra. Entre elas estão a Costela-de-adão, a Schefflera, o Asplenium, o Lírio da Paz e alguns tipos de palmeirinhas. O Antúrio também é uma boa pedida, contudo, essa flor necessita de uma ou duas horas de Sol por dia. Luiz Alberto também ministra cursos de jardinismo.




Vai reformar, ajustar ou decorar? Segue algumas dicas


Escolha o tamanho do revestimento cerâmico
Vantagens e desvantagens de cada formato

São muitas as questões na hora de escolher orevestimento dos pisos cerâmicos ou porcelanatos. Não são apenas o desenho impresso na peça ou a ausência dele, a cor ou o PEI (índice de resistência à abrasão do piso) que geram dúvida, mas também o tamanho. Os formatos aumentam cada vez mais. E torna-se tentador comprar aquele piso de 90 x 90 cm cujo custo, há cinco anos, não cabia no orçamento.

Mas para esta ou outra opção é importante analisar qual dimensão melhor se adequa a cada situação. Podemos começar com três questões básicas:
- Em que espaço que será usado, pequeno ou grande?
- Qual o formato da planta, é um retângulo ou tem paredes em ângulo?
- Qual a finalidade do local? Se existirá ralo, haverá necessidade de caimento para um ponto.

Esses itens têm de ser pensados individualmente e em conjunto. Exemplo:
- Se um lavabo tem largura de 130 x 150 cm, escolher um piso de 120 x 90 cm acarretará num recorte lateral de 10 cm, ou 30 cm. Para essa largura é mais indicado um tamanho menor, como 45 x 45 cm. Não que assim fique sem recorte, mas chamará menos atenção.

Outra observação importante no caso do nosso exemplo é a dificuldade de fazer o caimento para o ralo com as poucas peças 120 x 90 cm, necessárias para cobrirem essa área. A solução mais eficiente para escoamento de água, quando se trata desse tamanho de piso, é adotar uma grelha ou ralo linear.
Quando o cômodo é grande, o recorte fica menos perceptível. Espaços menores exigem planejamento minucioso.

Uma das vantagens dos formatos grandes é a rapidez do serviço, uma vez que haverá menos peças para alinhar e assentar. Muito embora seja necessário passar a argamassa tanto no piso quanto embaixo da placa. Se existirem muitos recortes, o tempo economizado será perdido na tarefa de corte e a possibilidade de perda do material será aumentada. O que geralmente ocorre quando a planta não é um retângulo e as paredes são em curva ou formam ângulos diferentes de 90°.

Além do mais, a quebra de uma peça grande levará a um prejuízo maior do que uma pequena, mais fácil de contabilizar nos 10% a mais comprados inicialmente. Um grande curinga para evitar recortes e solucionar questões de caimento é a pastilha, versátil em seu formato pequeno, a partir de 1 x 1 cm.

Mas como na construção não existe solução mágica, a pastilha exige colocação exímia, sob pena de ficar desalinhada ou soltando ao longo da vida. Dependendo do produto, a junta pode ser mínima, mas com certeza serão muitas. Nesse quesito as peças grandes levam imbatível vantagem.

  Tipos de Pisos
Cimento queimado  
Este tipo de revestimento oferece um visual rústico e contemporâneo. Mas tem lá suas controvérsias, pois as trincas são inevitáveis assim como o efeito manchado. A arquiteta Dione Garros conta que utiliza no interior de residências em casas de campo e alerta para a escolha deste tipo de piso: “Cuido para não usar cimento queimado em áreas externas, pois ele acaba rachando e não tem durabilidade muito grande”.
Combinado com faixas de cerâmica, ladrilhos e pedras, ganha um charme a mais.
Duas alternativas podem ser buscadas no mercado: o cimento polimérico ou as massas pré-fabricadas. Outra saída é a massa caseira, que pode ser preparada por um mestre de obras experiente. A vantagem do cimento polimérico é o aditivo que garante maior elasticidade e aderência do cimentado. Massas pré-fabricadas à base de pó de limestone ou de quartzo têm boa resistência a trincas.
Onde usar:
Por não ter rejuntes e facilitar a limpeza, o acabamento de cimento queimado é muito apreciado em pisos e paredes de cozinha. No entanto, respingos constantes de gordura podem manchar o revestimento, uma dica é usar azulejos ou placas de inox próximas ao fogão.
Saiba mais:
- É normal aparecerem pequenas trincas, mesmo que o serviço seja muito bem feito. 
- manchas também são características deste tipo de piso, e costumam ficar mais visíveis com o passar do tempo - quanto mais lenta a cura, menor a probabilidade de aparecerem trincas e rachaduras. A cura do cimento é o processo de secagem da massa.
- aplicar resinas com base acrílica por cima da massa ainda úmida são uma opção para retardar a cura do cimento - antes de aplicar o cimento queimado é importante que o contrapiso esteja limpo, desengordurado e sem pó. Caso haja trincas ou partes soltas, recomenda-se  nivelar o contrapiso antes do processo.
- para atenuar as trincas é possível fazer juntas de dilatação em intervalos de até 1 m. Neste caso, plástico e metal são mais indicados, pois a madeira junta bactérias e fungos, e se deteriora.
- Empregue areia fina, clara e lavada na mistura. Ajuda a dar um resultado mais homogêneo. 
- Para evitar manchas, é indicada a aplicação de duas demãos de verniz à base de água logo após a cura e antes do uso do piso.
- O piso deve ser selado e impermeabilizado com resina. No caso de cimento colorido, é necessário um produto com filtro contra raios ultravioleta
- sapatos podem marcar fácil o piso, mas as manchinhas saem com sabão, água e esponja.
- Quando molhado, o piso de cimento fica escorregadio.
Porcelanato  
O porcelanato é o queridinho dos arquitetos e dos clientes. São vários os motivos: alta resistência à abrasão, durabilidade, grande variedade de tons e texturas. As marcas que fabricam este tipo de piso cerâmico inspiram-se em outros elementos como pedra, madeira, cimento, metal, couro e tecido para formar uma gama de opções. “Às vezes a gente acaba optando por este piso porque tem vários modelos pra escolher” , revela a arquiteta Sabrina Sbardelotto.
As placas vêm em diversos tamanhos. A porosidade quase nula do porcelanato o torna bastante impermeável.  Sua instalação é relativamente rápida, mas como a maioria dos pisos, requer a regularização do contrapiso antes da aplicação. 
Os três tipos de porcelanato mais comuns no mercado são:
Técnico, polido ou natural –  é a versão mais comum do porcelanato. Possui um brilho superior ao das pedras naturais, com reflexos. Deve haver cuidado na escolha de onde colocá-lo, pois é escorregadio.
Acetinado ou mate – É fosco e gera menos desconforto visual de frieza.
Rústico - é antiderrapante, mais usado em áreas externas. A limpeza é um pouco mais difícil, por isso não é muito indicado para cozinha, pois retém gordura com mais facilidade.
Onde usar:
Este tipo de piso pode ser aplicado em ambientes internos ou externos. Seu uso é muito amplo, tanto na cozinha quanto no banheiro, assim como em salas e quartos. Cores escuras e texturas com aparência amadeirada transmitem conforto. As cores claras dão impressão de amplitude.
“No banheiro não gosto de usar o porcelanato liso e nem antiderrapante. Procuro usar o acetinado sem brilho, com alguns detalhes e ranhuras, a limpeza é mais fácil”, revela a arquiteta Dione Garros. A arquiteta Erika Kupac considera a manutenção do porcelanato maravilhosa e indica onde gosta de aplicar este tipo de piso: “Uso principalmente na área social, integrando os ambientes, levo desde o hall a sala de jantar e dependendo do tipo de projeto e do padrão eu coloco até na cozinha”, aponta a arquiteta. “Gosto dos padrões marmorizados e que tenham uma textura diferenciada. Os rústicos uso na parte de lazer, churrasqueira e áreas de convivência”, acrescenta.
Cuidados para a manutenção:
- “Tem que cuidar para não deixar cair no piso algum produto químico, como alguns tipos de detergente. Vinho, por exemplo, se não limpa na hora às vezes fica uma mancha”, ressalta Sabrina.
- Para a limpeza evite produtos químicos e abrasivos, pois costumam prejudicar o esmalte. Água e sabão ou detergente neutro diluído em água são suficientes. Alguns fabricantes oferecem produtos específicos para a remoção de manchas mais difíceis como tinta, café e ferrugem. Estes costumam ressaltar o brilho e proteger a superfície do porcelanato.
- verifique se marca escolhida segue NBR 15463 da ABNT, específica para os porcelanatos.
- Proteja os pés dos móveis e eletrodomésticos.
- No caso de reformas, o revestimento existente deve ser removido e o estado do contrapiso avaliado. Ele deve estar limpo, nivelado, impermeabilizado, sem fungos, poeira ou fissuras.
- O período de cura leva em torno de 14 dias.

Azulejo 
Os azulejos recebem a mesma orientação do porcelanato. A  arquiteta Dione Garros prefere utilizar as peças retificadas, que passam por um processo mais rígido de qualidade e possuem medidas alinhadas, seguindo um padrão. “A vantagem de usar azulejo retificado é que é necessita de menos rejunte e pode-se escolher um de qualidade melhor, como o epóx”, explica Dione. Quando as peças não são retificadas a aplicação exige um espaço maior entre um azulejo e outro, de 2 a 3 mm, para disfarçar a diferença entre elas. Colocando mais rejunte é mais fácil de escurecer a área aplicada.

Madeira 
Assoalhos de madeira maciça são nobres e mais caros. O mesmo para taco e parquês, também fabricados de madeira natural. Opções  como laminados e carpete de madeira são alternativas, pois misturam outros materiais que diminuem o custo sem perder qualidade do produto. 
Onde usar: 
Em salas de estar, jantar e quartos o piso de madeira dá uma sensação maior de conforto.
Tipos de pisos de madeira:
Assoalho ou Taboão 
O conforto térmico e a durabilidade são as principais vantagens. Quando bem instalado o tempo de vida útil deste piso pode chegar a 30 anos ou mais. Para a instalação é necessário um contrapiso rebaixado, geralmente em 2 cm. Ele também deve ser impermeabilizado, plano e bem curado. A madeira deve receber uma proteção à base de solvente ou de água, com efeito fosco ou brilhante.
Mais importante que escolher o tipo de madeira é verificar sua procedência. Deve-se observar se o produto passou por um processo de secagem correto e se é certificado. Peça garantias sobre a secagem da madeira em estufa para evitar a compra de material verde.
Uma opção interessante é o assoalho de Bambu. Além de ser uma matéria-prima renovável, é resistente. É um tipo de assoalho laminado, composto de três lâminas maciças, prensadas.
Instalação: exige contrapiso nivelado e impermeabilizado. As peças são assentadas numa camada de cola e encaixadas.
Cuidados para a manutenção:
- Na limpeza, o indicado é um pano úmido bem torcido.
- Para restaurar o assoalho depois de alguns anos de uso, é feito o lixamento e aplicação de nova camada de proteção.
- Se o verniz não for de boa qualidade, o piso pode riscar até com sapatos.
- A madeira maciça pode sofrer enfestamento por cupins. Caso identifique pequenos grãos em cantos, chame a dedetização especializada.

Madeira reciclada 
Já existem produtos no mercado que misturam 60% de madeira reaproveitada e 40% de madeira maciça.
Taco
Feito de placas de madeira nativa em tamanhos variados. A vantagem é que podem ser colocados sobre outros pisos, como cerâmica ou pedra. Os formatos mais comuns são espinha-de-peixe, escama-de-peixe, dama, paralelo e convencional. Antes de escolher, verifique com o profissional o quanto de material será perdido por causa do desenho - varia de 8 a 15%.
Parquê
Diferencia-se do taco pela medida: quatro peças unidas formam uma placa. Na instalação, a face superior dessas placas chegam cobertas por uma camada de papel. A outra extremidade fica em contato com a cola, espalhada diretamente no contrapiso nivelado e impermeabilizado.  Depois de dez dias da colocação, é feita a retirada do papel com batidas leves, usando pano úmido ou martelo de borracha. Em seguida, o piso é lixado, calafetado e revestido com proteção. 

Piso Laminado 
A principal vantagem é o preço: inferior a madeira maciça. Existem diversas opções de texturas no mercado, e podem ser uma réplica fiel da madeira natural, imitando ranhuras tons. O piso laminado normalmente é fabricado a partir de madeira de reflorestamento. É mais resistente a riscos do que a madeira natural.
O piso laminado tem este nome, pois ele é fabricado em camadas. É revestido de uma lâmina decorativa, e o miolo, normalmente, é feito de HDF ou HPP - elementos obtidos das fibras da madeira. A proteção final se dá por uma camada de overlay, um filme cristalino de celulose que impermeabiliza e dá brilho ao material. Normalmente, é um piso que não favorece a acústica. Porém, a aplicação de uma manta sob o piso reduz o barulho.
Entre os revestimentos ele é o mais escolhido. A arquiteta Erika Kupac confirma: “O que os clientes mais gostam de usar são os laminados. Em uma reforma rápida, são os mais fáceis de colocar, a manutenção dele é muito mais fácil do que o taboão de madeira”
A instalação é por encaixe, o que se torna mais rápido, fácil e limpo. Pode cobrir pisos já existentes, como cerâmica, lajota, vinil e concreto, o que é muito útil em uma reforma. Para recebê-lo o contrapiso deve estar limpo, nivelado e isento de umidade.  A arquiteta Sabrina Sbardelotto aponta porque escolher o laminado: “Vale pelo custo e benefício. A montagem é mais rápida, é mais fácil de dar arremate, já vem cortado, com rodapé, filetes de porta e todos os acabamentos”
Onde usar:
Em ambientes como salas e quartos. “Escolho laminados para os quartos, pois eu acho o porcelanato e a cerâmica muito frios para nosso clima. Quando o cliente permite, uso taboão de madeira”, conta Erika.
Cuidados para a manutenção:
- Para limpeza um pano úmido ou detergente neutro e produtos que tenham somente ação de limpeza e desinfetante. Use-os sempre diluídos em água.
- Não são recomendados produtos à base de cera ou silicone, pois eles podem formam um filme gorduroso na superfície, o que pode acabar manchando.
- Esse tipo de piso não aceita tonalização.
- Evite usar materiais abrasivos, como os saponáceos, palhas e esponjas de aço, pois eles riscam a superfície.
- Muito sensível a líquidos, se derrubar algo seque e limpe imediatamente para evitar manchas.
- O indicado é passar o pano no sentido da textura do piso, isto é, no sentido do comprimento das réguas.
- Evite instalar ou expor o piso em lugares com incidência direta de sol.
- Coloque feltro sob os pés dos móveis para evitar riscos.

Carpete de madeira
O nome confunde um pouco, mas este produto é semelhante ao laminado. A diferença é que no carpete de madeira a contracapa, o miolo e a lâmina decorativa são de madeira natural. Além disso, o carpete recebe verniz.
As réguas são coladas e encaixadas, sobre uma manta de poliuretano, colocada no contrapiso seco e nivelado. Essa camada é isolante acústica e impermeabilizante.
Cuidados para a manutenção:
Os mesmos do laminado.

Pisos de borracha ou emborrachados 
A vantagem dos pisos de borracha é que são antiderrapantes, acústicos e absorvem impactos. Por isso são bastante indicados para salas de ginástica, recreação infantil e locais de alto tráfego. Dependendo do modelo, deve ser usado somente em áreas internas. Instalado diretamente sobre o contrapiso, o revestimento é fixado com uma cola designada pelo fabricante.
Porém o excesso de água prejudica este tipo de piso, podendo haver descolamento. Por isso não é indicado para ambientes externos e na área do box do chuveiro.
Onde usar:
“Indico o emborrachado para ambientes de crianças, pois é fácil de limpar, podem ser moldados pra não ter canto, subindo um pouco na parede”, comenta a arquiteta Sabrina Sbadelotto. Ela acrescenta que muitas vezes este tipo de piso resiste a chamas e a produtos químicos.

Pisos de vinil ou vinílicos
O piso de vinil tem se tornado o queridinho em projetos modernos, pois é possível fazer desenhos com recortes do piso. Também é uma opção mais ecologicamente correta quando fabricado a partir de materiais reciclados.
Este tipo de piso é macio e térmico, proporcionando conforto. É indicado para ambientes internos. As diferentes padronagens disponíveis imitam a textura de outros materiais como a madeira. Pode ser encontrado em forma de tapete, placa ou manta, dispensam argamassa na instalação e normalmente são fixados com cola.
A arquiteta Dione Garros defende o uso do piso vinílico: “É resistente ao atrito, não arranha é fácil de higienizar, dá sensação de conforto... Nós temos um piso vinílico no escritório e as pessoas acham que é madeira envelhecida.” Ela acrescenta que as fábricas costumam dar de 10 a 15 anos de garantia.
É bom evitar seu uso em banheiros, pois o contato constante com água e umidade  pode comprometer o desempenho da cola. Não é recomendada a aplicação de pisos vinílicos sobre madeira. Antes de instalar o piso vinílico sobre cerâmica, esta deve receber um tratamento especial.
Cuidados para a manutenção:
- Objetos pontiagudos podem cortar a manta.
- A limpeza pode ser manual ou por máquina. 
- Os produtos mais indicados para manutenção são: cera acrílica, detergente neutro, removedor acrílico e selador. 

Isole o barulho - dicas
Quando se trata de não deixar o barulho da rua entrar em casa, muitas pessoas logo se veem gastando fortunas com revestimentos acústicos. Mas nem sempre esta é a única alternativa possível. Algumas soluções práticas como apostar em tecidos macios, felpudos, fibrosos e flexíveis, como veludo e algodão, em cortinas, tapetes e estofados podem ajudar a abafar o ruído e reduzir o problema.
Diante disso, é preciso lembrar que cortinas feitas com tecidos leves como seda e voile não são indicadas para locais barulhentos. Assim comosofás de couro, mesas de vidro e móveis com revestimento laminado ou madeira envernizada, que possuem superfícies muito lisas e “refletem” o som, promovendo sua reverberação.“Em acústica é preciso garantir o isolamento e a absorção interna do som. As saídas práticas, neste quesito, são fundamentais para impedir que o barulho que entrou não se espalhe para todos os ambientes”, afirma Cecilia Muller, professora do curso de design de interiores do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.Outro material que ajuda a absorver o barulho é a madeira maciça. Com alto índice de absorção de impacto, ela é uma das melhores escolhas para combater o ruído e pode ser usada em portas, janelas e no próprio piso. “Espalhar painéis de madeira em paredes que tenham grande ‘vazamento’ de som (ou seja, aquelas que dão para a rua ou são grudadas no imóvel ao lado) também ajuda muito a diminuir o barulho”, diz Maria Lúcia Goulart, professora do curso técnico em design de interiores do Senac São Paulo.Outra solução interessante é montar um jardim vertical na fachada da casa (ou próximo à parede cujo “vazamento” de som é mais forte), uma vez que as plantas conseguem atuar como barreira acústica.
Na hora de escolher o piso, o ideal é colocar materiais “duros” como pedras (mármore e granito) ou ainda modelos em vinil, cerâmica e, claro, os famosos tacos de madeira. Outra saída é investir em carpetes, que oferecem uma barreira à propagação do barulho. Já nas paredes, os charmosos papéis de parede (e até os revestimentos em tecido) assumem características funcionais, além de estéticas, conseguindo absorver parte do ruído.
Para esquadrias, nada melhor do que evitar a escolha de metais, já que não oferecem boa absorção. Ainda sim, quem tiver janelas de alumínio, e não quiser gastar muito com vidros antirruídos, poderá emborrachar as esquadrias para aumentar sua capacidade de isolamento. No caso de portões, os modelos mais indicados são aqueles que não apresentem aberturas. “O portão é uma barreira acústica que precisa ser feito com materiais espessos e sem frestas. Caso seja metálico, deve ter um recheio absorvente”, afirma Cecilia.



fonte:  http://delas.ig.com.br/casa/servicos/2012-04-23/isole-o-barulho-da-rua-dentro-de-casa.html


Mais...
Determinadas soluções, quando tomadas desde o projeto, por exemplo, ajudam a evitar dores de cabeça e gastos extras. “A aplicação de mantas de lã de rocha e camadas de isopor promovem o isolamento acústico, mas a espessura das paredes pode aumentar em até 20 cm”, explica o engenheiro civil Guilherme Neves, de São Paulo, SP. “Portanto, se as divisórias já foram construídas, será preciso recorrer ao quebra-quebra”, completa.

Quem tem a casa pronta e mesmo assim gostaria de investir em um projeto acústico, pode recorrer a alternativas mais práticas. “É possível rebaixar o teto com gesso e empregar uma manta acrílica”, indica a arquiteta Gislene Lopes, de Belo Horizonte (Maggie).

A construção de muros de blocos de concreto ao redor da residência também colabora para vedar o barulho que vem da rua. Para complementar, é possível cultivar plantas trepadeiras, criando um muro ecologicamente correto e que barra ruídos.

Opções para isolar o som
- Vidro 
Janelas e portas-balcão com vidros duplos asseguram que o barulho fique bem longe. “A instalação é feita com a aplicação de uma câmara de ar e, depois, a segunda camada do vidro”, explica Gislene. O serviço custa cerca de 30% a mais que o valor de caixilhos comuns, mas não exige quebra-quebra.
Além disso, esse material versátil possibilita diversas aplicações. “Os vidros duplos apresentam vedação muito superior aos convencionais e podem ser aplicados em esquadrias de PVC, alumínio, ferro e madeira”, diz Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som e idealizador do evento Vidro Som.

-Drywall 
O drywall, composto por placas de gesso, é outra boa alternativa devido a suas características físicas, que amortecem as ondas sonoras.

“O desempenho do produto ainda pode ser aprimorado com a aplicação de lã de vidro nos espaços existentes na parte interna do drywall”, afirma Jose Luiz Gonçalves, coordenador de departamento técnico da Placo.

Entre as vantagens, estão a facilidade e agilidade no momento da instalação, menor espessura se comparado a paredes convencionais e versatilidade, pois pode ser usado em diversos ambientes e com vários acabamentos, como pintura, cerâmica e papel de parede. O preço varia conforme o projeto.

- Composto viscoelásticoNovidade no mercado, o material produzido pela divisão de plásticos da Saint Gobain possui propriedades físicas e químicas elaboradas especificamente para absorver ruídos indesejáveis. “Basta implantar uma fina camada do produto entre superfícies rígidas como placas de drywall ou estruturas de alvenaria para promover o isolamento acústico”, conta Marcos Vinícius Gerotto, coordenador de vendas da empresa.

Além de dissipar 90% do som, a massa plástica apresenta preço acessível, é fácil de aplicar e pode ser utilizada em residências, apartamentos, estúdios de gravação, escolas etc. Os ouvidos agradecem.